Na matéria de apreciação de música não sou nem esteta nem exegeta, mas um mero leigo. : )
Não obstante, e invocando as presuposições sensasionistas e heurísticas, deleito-me com a dimensão etérea, transcendental. Gosto de pensar na música segundo 2 dos 3 níveis de simulacros de Baudrillard, concretamente: utopia e ficção científica; segundo este, a intercalação entre as 3 instâncias pressupõe a cada vez mais imanente justaposição e intrincamento do real com o irreal.
O mesmo se poderá considerar da música clássica, ou música in totto; há música como esta, cuja transposição mobiliza o espírito para paradeiros utópicos num idílio inexprimível, ou perfis harmónicos mais técnicos, que realizam de forma rigorosa um conjunto de normas e objectivos que conduzem um trecho a cânones de audibilidade interessante. A diferença entre genialidade e eximidade. Parece-me.
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ResponderEliminarNa matéria de apreciação de música não sou nem esteta nem exegeta, mas um mero leigo. : )
ResponderEliminarNão obstante, e invocando as presuposições sensasionistas e heurísticas, deleito-me com a dimensão etérea, transcendental. Gosto de pensar na música segundo 2 dos 3 níveis de simulacros de Baudrillard, concretamente: utopia e ficção científica; segundo este, a intercalação entre as 3 instâncias pressupõe a cada vez mais imanente justaposição e intrincamento do real com o irreal.
O mesmo se poderá considerar da música clássica, ou música in totto; há música como esta, cuja transposição mobiliza o espírito para paradeiros utópicos num idílio inexprimível, ou perfis harmónicos mais técnicos, que realizam de forma rigorosa um conjunto de normas e objectivos que conduzem um trecho a cânones de audibilidade interessante. A diferença entre genialidade e eximidade. Parece-me.
Muito bom trecho!
Depois da ressureição, nada melhor do que ouvir o mundo novo:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=Vlci-kCEaKE
Bah!podias ter posto essa música como post lá mais para a frente. Já se sentem as pradarias onde fundaremos as nossas cidades...
ResponderEliminarJosé Borges