e penso.
Passou muito tempo, a cinza
alcançou o filtro do cigarro
e sou obrigado a tirar outro,
e continuo a fumar.
Levo, por acaso, as
mãos aos bolsos e encontro
algumas moedas para pagar
o café.
o café.
Deixo-as em cima da mesa e continuo a admirar a cidade da esplanada da Tabacaria,e cada pessoa que atravessa o meu caminho e a cidade, rara aquela que a observa.
Cada um com o seu aspecto e a sua personalidade.
Cada um com uma vida própria.
Dão andamento ao tempo e cravejam a noite de jóias, beijam-se na escuridão
e transitam entre o sentimento e a razão, sempre mantendo no pensamento aquele
medo de solidão.
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